A Gestão de Conhecimento se ocupa de estudar como coletar, sistematizar, organizar, estocar e distribuir o ativo mais valioso das organizações produtivas no mundo atual. E cada uma destas atividades, de per si, tem inúmeras sub atividades, detalhes e variações.
A Gestão de Conhecimento não é propriamente uma ideia nova, mas ganhou especial relevo no fim do século XX, na esteira das exigências de produção e produtividade que se apresentaram às organizações produtivas. A realidade da redução dos quadros de pessoal evidenciou que o processo tradicional de transferência da experiência da empresa entre os colaboradores que chegavam e os colaboradores em atividade já não funcionava como antes. Não havia disponibilidade de tempo para que estes colaboradores convivessem e trocassem experiências. No limite os colaboradores antigos deixavam a organização antes de os novos chegarem. Processos de reengenharia e aposentadorias expuseram esta realidade de forma muitas vezes dolorosa.
Alvin Tofler e Peter Senge ganharam notoriedade e tornaram-se best sellers. Eles já preconisavam há muito que o problema apareceria. Mas compreender o problema em abstrato não significa resolvê-lo no mundo concreto. Muitos autores se dedicaram a isso, com destaque especial para Nonaka e Takeushi, que propuseram o modelo SECI, abordagem que iluminou grandemente os porquês de ser tão difícil resolver o problema. Gestão do Conhecimento não é Gestão da Informação ou Gestão de Dados, envolve principalmente, pessoas.
Estes dois últimos autores evidenciaram como Gestão de Dados é um componente da Gestão de Informações e como esta última é uma parte da Gestão do Conhecimento. Nosso grupo, portanto, em se dedicando a estudar esta última, milita também nas duas primeiras.
Ensino
A principal atividade de ensino de Gestão do Conhecimento é a disciplina homônima oferecida no Programa de Pós Graduação Design da Escola Superior de Design da UERJ (ESDI/UERJ).